20 de maio de 2012

Expressionismo

Neste período, de maio a julho, estaremos produzindo na Alcide De Gasperi, 
conforme o seguinte tema: EXPRESSIONISMO e suas formas de apresentação.
Então, nada como poder compartilhar com vocês alguns vídeos legais sobre o assunto.
Aproveitem e 'vasculhem' mais por aí.




EXPRESSIONISMO 

O expressionismo é um estilo artístico, um movimento de vanguarda do fim do século XIX e início do século XX, em que o artista tenta retratar não a realidade objetiva, mas sim as emoções e respostas subjetivas que objetos e eventos despertam nele. Ele cumpre seu objetivo através da distorção, exagero, primitivismo, e também da fantasia e do chocante, da aplicação dinâmica viva de elementos formais. Ou seja, uma forma de recriar o mundo, ao invés de apenas compreendê-lo ou moldá-lo conforme aquilo que era exposto aos olhos.

A principal concentração expressionista foi na Alemanha, em função do pós-Primeira Grande Guerra, como um movimento de expressão social e política. Já na América Latina era utilizado principalmente como forma de manifestação política.

As obras expressionistas tinham a pretensão de romper com as academias de arte e com o impressionismo, movimento artístico anterior a este. Ao contrário do Impressionismo, revela uma arte cujo objetivo do artista é materializar suas impressões “de dentro para fora”.

As características do expressionismo são: o distanciamento da figuratividade; a ilusão da tridimensionalidade; o resgate das obras primitivas e a utilização de cores e traços fortes. Como o interesse do movimento é projetar uma reflexão subjetiva, é comum o retrato de seres humanos solitários e sofredores, onde a intenção é de captar estados mentais, que podem ser vistos em vários quadros de personagens deformados, como o ser humano desesperado sobre uma ponte de “O Grito”, do norueguês Edvard Munch, um dos representantes do movimento.

Entre seus precursores estavam Vincent Van Gogh, Erich Heckel, Franz Marc, Paul Klee, Pablo Picasso e Edvard Munch. Sem deixar de mencionar seus representantes também em solo brasileiro, entre eles: Cândido Portinari, retratando a migração do povo nordestino para as grandes cidades, Anita Malfatti, Lasar Segall e Osvaldo Goeldi (autor de diversas gravuras).







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