Movimento das artes plásticas, sobretudo da pintura,
que a partir do início
do século XX rompe com a perspectiva
adotada
pela arte ocidental desde o Renascimento.
De todos os movimentos deste século, é o que tem influência mais ampla.
Ao pintar, os artistas achatam os objetos,
e com isso eliminam a ilusão de tridimensionalidade.
Mostram, porém, várias faces da figura ao mesmo tempo.
Retratam formas geométricas, como cubos e cilindros,
que fazem parte da estrutura de figuras humanas
e de outros objetos que pintam.
Por isso o movimento ganha ironicamente o nome de cubismo.
As cores em geral se limitam a preto, cinza, marrom e ocre.
O movimento surge em Paris em 1907 com a tela Les Demoiselles d'Avignon
(As Senhoritas de Avignon), pintada pelo espanhol Pablo Picasso.
Também se destaca o trabalho do ex-fauvista francês Georges Braque (1882-1963). Em ambos é nítida a influência da arte africana.
O cubismo é influenciado ainda pelo pós-impressionista francês Paul Cézanne, que representa a natureza com formas semelhantes às geométricas.
CUBISMO NO BRASIL
O cubismo só repercute no país após a Semana de Arte Moderna de 1922.
Pintar como os cubistas é considerado apenas um exercício técnico.
Não há, portanto, cubistas brasileiros, embora quase todos os modernistas
sejam influenciados pelo movimento.
É o caso de Tarsila do Amaral, Anita Malfatti e Di Cavalcanti.